Yggdrasil
por livio rosa
Categories: Mitos sobre as raizes | Comments Off on História de Alice no Porto Maravilha ou fragmentos da história da menina que aprendeu a rir (e pagou as consequências)

Uma manhã Alice acordou. Acordou e encontrou os tiros. O surdo estampido entrava pela sua janela. Encolheu-se.   “Veni, vidi vici. Vim, vi e venci. Foi o que disse Júlio César ao comentar sobre sua campanha militar na Gália. Ele chegou lá, deu uma olhada em volta e encheu os gauleses de porrada, só que […]

Categories: in italiano | Comments Off on Una scatola di fiammiferi

La strada era deserta, non c’era vento. Il mondo sembrava immobile, non fossero per le foglie che cadevano dagli alberi, dando la sensazione di movimento. Gavril guardò il cielo nuvoloso chiedendosi se avrebbe piovuto. Si strinse nella giacca, faceva freddo, e con le mani nelle tasche e guardando per terra, continuo la sua strada. Trovò […]

Categories: O tempo das cerejas | Comments Off on Todos esses momentos que se perderão no tempo, como lagrimas na chuva

A rua estava deserta, não havia vento. O mundo parecia imóvel, não fossem as folhas que caiam das arvores, dando a sensação de movimento. Gavril olhou para o céu nublado perguntando-se se iria chover. Encolheu-se no casaco, fazia frio, e com as mãos no bolso e olhando para o chão, seguiu caminho. Encontrou uma banquinha […]

Categories: O tempo das cerejas | Comments Off on Uma canção de calçada

Antes de partir. Olhei pra frente, pra estrada que me esperava. Inspirei fundo Enquanto o ar entrava nos meus pulmões, comecei a rever cenas da minha vida, os rostos mais queridos, os olhos mais bonitos, os dias mais magníficos e os mais trágicos. Esticou-se um leve sorriso de melancolia, antes de partir. Senti os objetos […]

Categories: Sobre as folhas | Comments Off on O aço dos trilhos

A estação de trem estava vazia e o sol estava forte. Sentado no único banco embaixo da única sombra estava eu e uma velhinha que parecia muito frágil, e carregava um sorriso zombeteiro nos lábios. No silencio não se distinguia nenhum som de trilhos, o trem estava realmente demorando. Maldita baldeação. As estações de trem […]

Categories: Fabulas dos galhos | Comments Off on Epilogo

Pode parecer estranho assim, começar pelo final. Vocês pensarão que bom, então esta é uma daquelas histórias que começam com o fim e vão voltando no tempo. Mas não, também não é este o caso. Esta história é só o final mesmo. Isso aqui é só sobre o fim mesmo. Quando os personagens já terminaram […]

Categories: O tempo das cerejas | Comments Off on Fragmentos de Outono

Inverno Minúsculos pontinhos brancos se movem no pequeno feixe de luz que o abajur lança em meio à escuridão. É pó, poeira. Aquilo tanto odiado, que dá alergias e tanto trabalho aos humanos que tem de limpar suas casas, também tem seu momento de beleza. Fora, a rua está em silêncio, exceto por algum latido, […]

Categories: Fabulas dos galhos | Comments Off on A sentinela e o vento

São quase 3h da madrugada em Kobanê. A noite já está alta sobre aquelas terras livres, que resistem aos ferozes ataques da extrema direita e à indiferença dos Estados. No firmamento brilham centenas de estrelas e a Lua segue impassível seu caminho. Ao redor desfruta-se da calma e do silêncio, dos quais os combatentes aproveitam-se […]

Categories: Fabulas dos galhos | Comments Off on ENTRE RUAS

Prólogo, da ambientação Era um dia de verão no início de Agosto de 2012 na cidade de Roma (capital da Itália).     Capítulo I, da busca Minha meta era a última casa da rua Andrea Doria. Andrea Doria foi um almirante da cidade-estado de Gênova (sempre na Itália) nos séculos XV e XVI. A […]

Categories: Fabulas dos galhos | Comments Off on O QUE HÁ ALÉM DA TERRA

-É hoje -Tem certeza? -Sim -Hmmm -O que foi? -Não sei… é que… ah, sei lá -Está com medo? -Não é bem isso, é que… bom sim, tenho um pouco de medo e… e acho que pode dar errado! -Olhe, é verdade que não nos preparamos muito, mas estamos com vontade, e somos um bom […]

Categories: Mitos sobre as raizes | Comments Off on RACHADURAS – SOBRE UM CASO DE POLÍCIA

O telefone tocou. -Alô, delegacia de policia… Sim, ok… enviaremos alguém agora mesmo. O policial desligou e logo digitou um número. -Oi, inspetor, encontraram um morto na rua Roccafordi. O senhor pode ir? Não, a Manfredi não se encontra. Desligou o telefone novamente e o colocou no lugar. E tudo seguiu normalmente, como sempre.   […]